No Brasil existem hoje 15 milhões de praticantes de voleibol, o segundo esporte mais praticado no país, atrás apenas do Futebol. Isso indicaria um cenário promissor, mas a realidade do voleibol é outra.
Como público alvo deste projeto, estimamos 1 milhão de jovens atletas femininas atendidas para seguir como profissional, o funil é estreito. A esmagadora maioria abandona o esporte na fase universitária.
Nos Estados Unidos existem mais de 1.200 universidades e faculdades que oferecem programas de bolsas de estudo. Há atualmente 17 mil alunos-atletas internacionais matriculados e competindo nas escolas de ponta, e há milhares mais competindo nas escolas das demais divisões em todo o país. O voleibol feminino tem a segunda maior representatividade entre alunos do high school que participam de competições esportivas.
O atleta juvenil do vôlei tem dificuldade em imaginar a continuidade de sua trajetória esportiva e não percebe o esporte como uma alavanca para a vida acadêmica.
O processo de seleção de jovens para bolsas não é acessível a grande maioria. Os técnicos internacionais têm incentivo a trazer os melhores atletas, porque são melhores remunerados dependendo dos seus resultados nos campeonatos. Há muito o que se fazer para mudar a realidade do voleibol.